segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

Pra Lembrar pra sempre.

Pra lembrar pra sempre que eu sou assim e, muito provavelmete, nunca vou mudar...


Anos adicionados desde de a ultima vez que escrevi aqui, experiências de vida únicas. Vi tanto e não vivi nada do que queria, vi Paris e fui a Disney mas nunca consegui me sentir 100% feliz ou dizer aquela frase "eu poderia morrer agora" igual no filme "brilho eterno de uma mente sem lembranças em nenhum desses lugares.

A felicidade parece um prêmio que a gente passa a vida toda treinando e disputando maratonas pra alcançar, a gente vai treinando e passando fases, eliminatórias, dai alguns dias a gente machuca feio e fica de molho e a felicidade fica mais longe.... começamos tudo outra vez.


Eu não sei se passei minha vida toda acreditando que a felicidade era o prêmio maximo da vida, que era isso que a gente vinha fazer aqui na Terra e que todo o resto no meio do caminho eram as pequenas consequencias , acho que sempre coloquei a felicidade naquele lugar que nunca vou chegar  só pra poder pensar que corro atrás de alguma coisa.

A verdade é que nem sei se a felicidade literal igual todo mundo teima em dizer por ai, em escrever, em cantar ou representar, se ela existe mesmo e que faz sentido passar a vida toda atrás dela.... não sei não.

Ufa, hoje to cansada, não achei a felicidade ainda e já se foram 31 anos... será que continuo nessa busca?



um beijo e um queijo ;D


A cidade estranha.

No trânsito dessa cidade carente eu vejo as horas passarem enquanto fico parada, não sei se acidente ou por tanta gente mesmo, a coisa é sempre desastrada, seja segunda ou sexta-feira.
A música do rádio eu já decorei, até a próxima faixa já faço a previsão mas o trânsito não anda do mesmo jeito, não anda não.

Fico pensando no que poderia estar fazendo em outro lugar, com uma pessoa ao meu lado, e disso um sorriso raro aparece. Do retrovisor o cara de trás espera que eu ande, deposita suas esperanças em mim assim como eu faço com a dona da frente, é tipo uma parceria, uma esperança compartilhada: anda trânsito, anda!


De longe vejo um senhor fardado, gesticulado e apitando pra todo lado, a gente respeita quem usa farda mas não respeita o que não usa nada. Ser humano é estranho, só respeita por medo e não por amor.
Depois da minha contemplação de luzes vermelhas e olhadelas no relógio que anda tanto mais que o normal, começo a pensar em desistir e voltar.... mas oolha só, que novidade, sinal verde de verdade!